segunda-feira, 9 de junho de 2025

Se vc quer um Smartphone poderoso e não sabe qual comprar não deixe de ver este post!!!!

                                   


Se você está procurando um smartphone com zoom óptico real, é preciso ir para os modelos top de linha ou premium. O zoom óptico utiliza lentes para aproximar a imagem sem perder qualidade, ao contrário do zoom digital que apenas "corta" e amplia a imagem, resultando em pixels borrados.


Aqui estão alguns dos celulares que se destacam por oferecer zoom óptico:


Samsung Galaxy S Ultra (linhas mais recentes)

Modelos como o Samsung Galaxy S24 Ultra e o futuro S25 Ultra são conhecidos por terem uma das melhores câmeras de zoom do mercado, geralmente com múltiplas lentes teleobjetivas que oferecem zoom óptico de 3x, 5x e até 10x. Eles utilizam uma tecnologia chamada "periscópio" que permite lentes mais longas dentro do corpo fino do smartphone.


                 Samsung Galaxy S24 Ultra camera module


iPhone Pro Max (linhas mais recentes)

Os modelos iPhone 15 Pro Max e os futuros iPhone 16 Pro/Pro Max também incorporam zoom óptico. A Apple tem investido na tecnologia "tetraprisma" em suas lentes teleobjetivas, que funciona de forma similar ao periscópio, para oferecer zoom óptico de 5x com excelente qualidade.

   


                        iPhone 15 Pro Max camera module


Xiaomi Ultra (linhas mais recentes)

A Xiaomi, especialmente com modelos como o Xiaomi 14 Ultra, tem se destacado no mercado de câmeras de celular. Eles também oferecem lentes teleobjetivas com zoom óptico de 5x ou mais, muitas vezes com grandes sensores para melhor desempenho em diversas condições de luz.

  



                                Xiaomi 14 Ultra camera


Outras marcas com destaque

Vivo X Series (Pro): A Vivo tem investido muito em fotografia, com modelos como o Vivo X200 Pro oferecendo lentes periscópio com zoom óptico de 3.7x e tecnologias avançadas de imagem.

OnePlus (modelos Pro e Ultra): Alguns modelos da OnePlus, como o OnePlus 13, também vêm com lentes teleobjetivas que proporcionam zoom óptico de alta qualidade.

Motorola Edge Ultra (linhas mais recentes): Modelos como o Motorola Edge 50 Ultra também estão começando a integrar câmeras teleobjetivas com zoom óptico para competir no segmento premium.

Realme Pro Plus (linhas mais recentes): O Realme 12 Pro Plus, por exemplo, oferece um zoom periscópio de 6x, sendo uma boa opção para quem busca essa tecnologia em um segmento intermediário-premium.

Ao escolher um celular com zoom óptico, lembre-se que geralmente essa funcionalidade está presente nos modelos mais caros e de ponta, pois exigem hardware mais sofisticado. Se a qualidade do zoom é uma prioridade para você, vale a pena investir nesses dispositivos.

Prioridade para filmagem ao vivo e foto panoramica e de longa distancia

Para suas prioridades de filmagem ao vivo, foto panorâmica e fotos de longa distância (zoom óptico), você precisará de um smartphone com um conjunto de câmeras robusto, que geralmente é encontrado em modelos top de linha.

Aqui estão os recursos e os smartphones que se destacam em cada categoria:

1. Filmagem ao Vivo

Para filmagens ao vivo, a estabilização de imagem e a qualidade de vídeo são cruciais.

Estabilização Óptica de Imagem (OIS) e Eletrônica (EIS): São essenciais para vídeos suaves e sem tremores, especialmente em movimento. OIS move a lente fisicamente para compensar o movimento, enquanto EIS usa software. Muitos telefones top de linha combinam os dois para resultados superiores.

Capacidade de gravação: 4K a 60fps (frames por segundo) é o padrão ouro, e alguns já oferecem 8K.

Processamento de imagem: Um bom processador de imagem e software de câmera inteligente ajudam a manter a qualidade, mesmo em condições de pouca luz.

Microfones de qualidade: Para áudio claro, alguns modelos oferecem "áudio zoom", que capta o som mais próximo do objeto focado no zoom.

Smartphones Recomendados para Filmagem ao Vivo:

iPhone Pro Max (iPhone 15 Pro Max, iPhone 16 Pro Max e futuros): São consistentemente apontados como os melhores para gravação de vídeo, oferecendo estabilização impecável, gravação em ProRes (para edição profissional) e excelente qualidade de áudio.

Samsung Galaxy S Ultra (Galaxy S24 Ultra, Galaxy S25 Ultra e futuros): Também são excelentes para vídeo, com ótima estabilização, capacidade de gravação em 8K e muitos recursos de software.

Motorola Edge Ultra (modelos mais recentes): O Motorola Edge 50 Ultra, por exemplo, vem com recursos avançados de vídeo e estabilização.

Xiaomi Ultra (modelos mais recentes): A Xiaomi também tem investido pesado em vídeo com seus modelos Ultra, oferecendo boa estabilização e qualidade.

2. Foto Panorâmica

A qualidade da foto panorâmica depende do software de junção de imagens e da lente grande-angular (ultrawide).

Lente Ultra-wide: Uma lente ultra-wide de alta qualidade permite capturar um campo de visão mais amplo, o que é fundamental para panorâmicas.

Software de costura de imagem: Os smartphones com bom software conseguem juntar múltiplas fotos em uma panorâmica de forma suave e sem distorções visíveis.

Alta resolução: Uma câmera principal de alta resolução também contribui para panorâmicas mais detalhadas.

Smartphones Recomendados para Foto Panorâmica:


Samsung Galaxy S Ultra (S24 Ultra, S25 Ultra): A Samsung geralmente tem um excelente modo panorâmico, otimizado por software avançado que analisa e alinha as imagens automaticamente, garantindo transições suaves e detalhes impressionantes.

iPhone Pro Max: Também se destacam na qualidade das fotos panorâmicas, com resultados consistentes e naturais.

Google Pixel (modelos Pro): Os Pixel são conhecidos pelo seu excelente processamento de imagem e modo panorâmico eficiente.

3. Fotos de Longa Distância (Zoom Óptico Real)

Para fotos de longa distância com qualidade, o zoom óptico é indispensável. Isso significa que o celular possui uma lente teleobjetiva dedicada que amplia a imagem fisicamente, sem perda de qualidade.

Lente Periscópio: Muitos smartphones de ponta usam lentes periscópio para alcançar zooms ópticos maiores (geralmente 5x, 10x ou mais), pois permitem que a luz seja "dobrada" dentro do corpo do telefone, acomodando lentes mais longas.

Estabilização Óptica (OIS): É crucial em zooms altos para evitar fotos borradas devido ao tremor das mãos.

Resolução e tamanho do sensor: Um sensor de alta resolução na lente teleobjetiva também contribui para fotos mais nítidas e detalhadas em zoom.

Smartphones Recomendados para Fotos de Longa Distância (Zoom Óptico Real):

Samsung Galaxy S Ultra (S24 Ultra, S25 Ultra e futuros): Possuem uma das melhores capacidades de zoom óptico do mercado, geralmente com lentes teleobjetivas de 3x, 5x e até 10x (periscópio). O S25 Ultra, por exemplo, deve ter zoom óptico de 10x e zoom digital de até 100x com IA.

iPhone Pro Max (iPhone 15 Pro Max, iPhone 16 Pro Max e futuros): A partir do iPhone 15 Pro Max, a Apple introduziu o zoom óptico de 5x com sua lente tetraprisma, entregando resultados impressionantes.

Xiaomi Ultra (Xiaomi 14 Ultra e futuros): A Xiaomi também compete fortemente nesse segmento, com modelos que oferecem zoom óptico periscópio de alta qualidade.

Huawei P/Pura Series: Historicamente, a Huawei tem sido uma pioneira em zoom óptico com suas lentes periscópio, e modelos como o Huawei Pura 80 devem continuar com essa tendência.

Vivo X Series (Pro): A Vivo tem se destacado com inovações em câmeras, incluindo lentes periscópio e estabilização avançada para zoom.

Realme Pro Plus (Realme 12 Pro Plus, por exemplo): Oferece zoom periscópio de 6x, sendo uma opção interessante em um custo-benefício intermediário-premium.

Motorola Edge Ultra (Edge 50 Ultra): A Motorola também está investindo em zoom óptico em seus modelos mais premium.

Considerações Finais:

Para ter todas essas prioridades atendidas com excelência, você precisará investir em um smartphone premium. Os modelos das linhas "Ultra" e "Pro Max" da Samsung, Apple e Xiaomi são os que geralmente entregam o melhor desempenho em filmagem ao vivo (com estabilização), foto panorâmica (com boas lentes ultrawide e software) e zoom óptico de longa distância (com lentes teleobjetivas e periscópio).

Sempre verifique as especificações detalhadas do modelo mais recente de cada linha para confirmar as capacidades exatas de zoom óptico e as tecnologias de estabilização

domingo, 8 de junho de 2025

Dado Eletrônico Facil de Fazer.

 


Dado Eletrônico Simplificado com Microcontrolador (Arduino/ESP32/ESP8266)

O que faz?

É exatamente a mesma funcionalidade: simula um dado de 6 faces, rola ao pressionar um botão e exibe o resultado em LEDs. A diferença é a plataforma, tornando-o ainda mais plug-and-play.

Por que é genial?

Ainda Mais Simples: Menos componentes para configurar e nenhum sistema operacional para instalar no microcontrolador (apenas o código).

Portátil e Alimentado por USB/Bateria: Perfeito para ser um acessório de jogos que você pode levar para qualquer lugar.

Foco Total na Lógica: Você se concentra na programação dos LEDs e do botão, sem se preocupar com a interface do sistema.

Custo-benefício: Placas como o Arduino Nano ou ESP8266 Wemos D1 Mini são muito acessíveis.

Como funciona (de forma simplificada)?

A lógica é idêntica ao projeto com Raspberry Pi, mas a plataforma de execução muda:

Entrada (Botão): O pressionamento do botão é lido por um pino digital do microcontrolador.

Processamento (Microcontrolador): O microcontrolador (Arduino, ESP, etc.) executa o código que você carregou.

Geração Aleatória: Um número aleatório entre 1 e 6 é gerado.

Saída (LEDs): O microcontrolador controla os pinos digitais para acender a combinação correta de LEDs, representando o número sorteado.

Componentes Chave que Você Vai Precisar:

1x Microcontrolador:

Arduino Uno ou Nano: Excelente para iniciantes, muitos tutoriais e comunidade.

ESP32 ou ESP8266 (NodeMCU/Wemos D1 Mini): Ótimos se você já tem um e quer praticar.

7x LEDs: Para os pontos do dado (geralmente 5mm).

7x Resistores de 220Ω a 330Ω: Para proteger os LEDs.

1x Botão Push-button: Para "rolar" o dado.

1x Resistor de 10kΩ: Para o botão (resistência de pull-down).

Protoboard: Para montar o circuito.

Fios Jumper: Para as conexões.

Cabo USB: Para programar e alimentar o microcontrolador (ex: USB-A para USB-B para Arduino Uno, Micro USB para NodeMCU/Wemos D1 Mini).

Conexões na Protoboard:

A lógica das conexões é muito similar à do Raspberry Pi, mas os nomes dos pinos podem mudar um pouco (ex: D1, A0 no Arduino em vez de GPIO2).

LEDs:

Cada LED terá seu ânodo (+) conectado a um pino digital do microcontrolador através de um resistor (220Ω a 330Ω).

Todos os cátodos (-) dos LEDs serão conectados ao GND (terra) do microcontrolador.

Escolha 7 pinos digitais no seu microcontrolador para os LEDs (ex: pinos 2 a 8 no Arduino Uno).

Botão:

Uma perna do botão conectada a um pino digital do microcontrolador (ex: pino 9 no Arduino Uno).

A outra perna do botão conectada ao GND do microcontrolador através de um resistor de 10kΩ.

Conecte também essa mesma perna do botão diretamente ao GND do microcontrolador. (Isso forma um pull-down externo. Alternativamente, você pode usar o pull-up interno do microcontrolador, como no Pi, e conectar a outra perna do botão ao +V).

Exemplo de pinagem para Arduino Uno:

LEDs (ânodo via resistor): Pinos digitais 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8

Todos os LEDs (cátodo): GND

Botão: Uma perna ao pino digital 9; outra perna ao GND (via resistor de 10kΩ) e diretamente ao GND.

Programação (Arduino IDE):

A programação será feita na Arduino IDE, que é usada para todos esses microcontroladores. A lógica é quase idêntica ao Python que vimos, mas em C++ (linguagem base do Arduino).

C++

const int LED_PINS[] = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}; // Pinos dos LEDs

const int NUM_LEDS = 7;

const int BUTTON_PIN = 9; // Pino do botão


// Mapeamento dos LEDs para cada número do dado

// (Índice 0 não usado, começa do 1)

const int dicePatterns[7][NUM_LEDS] = {

// LEDs desligados (para limpar)

{0,0,0,0,0,0,0},

// 1 (apenas LED central aceso)

{0,0,0,1,0,0,0}, // Exemplo: se o LED central está no pino 5 (índice 3 do array)

// 2

{0,1,0,0,1,0,0}, // Exemplo: LEDs nos pinos 3 e 6

// 3

{0,1,0,1,1,0,0}, // Exemplo: LEDs nos pinos 3, 5 e 6

// 4

{1,1,0,0,1,1,0}, // Exemplo: LEDs nos pinos 2,3,6,7

// 5

{1,1,0,1,1,1,0}, // Exemplo: LEDs nos pinos 2,3,5,6,7

// 6

{1,1,1,0,1,1,1} // Exemplo: LEDs nos pinos 2,3,4,6,7,8

};

void setup() {

// Configura os pinos dos LEDs como OUTPUT

for (int i = 0; i < NUM_LEDS; i++) {

pinMode(LED_PINS[i], OUTPUT);

digitalWrite(LED_PINS[i], LOW); // Inicia todos desligados

}


// Configura o pino do botão como INPUT_PULLUP (se usar pull-up interno)

// Ou INPUT se usar resistor de pull-down externo (como no exemplo acima)

pinMode(BUTTON_PIN, INPUT); // Para resistor de pull-down externo

// pinMode(BUTTON_PIN, INPUT_PULLUP); // Se for usar pull-up interno e ligar botão ao GND

// Inicializa o gerador de números aleatórios

randomSeed(analogRead(0)); // Usa um pino analógico não conectado para obter aleatoriedade

}

void clearLEDs() {

for (int i = 0; i < NUM_LEDS; i++) {

digitalWrite(LED_PINS[i], LOW);

}

}

void displayNumber(int num) {

clearLEDs();

// Este mapeamento é simplificado. Na prática, você mapearia os índices do array

// aos pinos específicos que acendem para cada número.

// Você precisaria de uma lógica mais complexa para acender os LEDs certos

// com base no "dicePatterns" definido acima.

// Por exemplo:

// for (int i = 0; i < NUM_LEDS; i++) {

// if (dicePatterns[num][i] == 1) {

// digitalWrite(LED_PINS[i], HIGH);

// }

// }

// Exemplo MUITO simplificado para um dado de 7 LEDs, onde cada índice corresponde

// a um LED específico para o número. Você precisaria refinar o array dicePatterns

// e esta parte do código para acensder os LEDs corretos para cada número.

if (num == 1) digitalWrite(LED_PINS[3], HIGH); // LED central

else if (num == 2) { digitalWrite(LED_PINS[1], HIGH); digitalWrite(LED_PINS[4], HIGH); }

// ... e assim por diante para os outros números

}

void loop() {

// Lê o estado do botão

// Se estiver usando pull-down externo: HIGH quando pressionado

// Se estiver usando pull-up interno: LOW quando pressionado

if (digitalRead(BUTTON_PIN) == HIGH) { // Mude para LOW se usar pull-up interno

// Pequena animação de piscar

for (int i = 0; i < 10; i++) {

clearLEDs();

delay(50);

for (int j = 0; j < NUM_LEDS; j++) {

digitalWrite(LED_PINS[j], HIGH);

}

delay(50);

}

clearLEDs();

int diceRoll = random(1, 7); // Gera número entre 1 e 6

displayNumber(diceRoll);

delay(2000); // Mostra o resultado por 2 segundos

// Espera o botão ser solto para evitar múltiplas rolagens

while (digitalRead(BUTTON_PIN) == HIGH) { // Mude para LOW se usar pull-up interno

delay(10);

}

}

}

Observações Importantes sobre o Código:

randomSeed(analogRead(0));: Usa a "leitura de ruído" de um pino analógico não conectado para inicializar o gerador de números aleatórios. Isso o torna mais "aleatório" a cada vez que o Arduino liga.

displayNumber Lógica: A função displayNumber no exemplo de código é simplificada. Para acender a combinação exata de LEDs que formam o padrão de um dado (por exemplo, os 6 pontos de um "6"), você precisaria de uma lógica um pouco mais elaborada, mapeando os 7 LEDs para as 6 faces. O array dicePatterns é uma sugestão de como você pode fazer esse mapeamento no código.

Pull-up/Pull-down do Botão: Preste atenção se você vai usar um resistor de pull-down externo (como no exemplo de conexão acima) ou o pull-up interno do microcontrolador (configurado no código). Isso afeta se o digitalRead() do botão retornará HIGH ou LOW quando pressionado.

Este é um projeto fantástico para começar, pois ensina a base da interação de hardware e software em microcontroladores. Curtiu essa abordagem mais direta?

terça-feira, 3 de junho de 2025

Construa um Alarme de Presença Simples do Zero.


 

Para fazer um alarme de presença simples, você pode usar um sensor de movimento que detecta calor (infravermelho) ou ultrassom. O método mais comum e acessível para iniciantes é o uso de um sensor PIR (Passive Infrared), que detecta a presença de pessoas ou animais pelo calor que emitem.


Como Funciona um Alarme de Presença Simples

O princípio básico é que um sensor de movimento detecta uma alteração no ambiente (como a presença de um corpo quente em movimento) e, ao fazer isso, ele ativa um dispositivo de alerta, que pode ser um buzzer (campainha), um LED, ou até mesmo ligar uma luz.


Componentes Necessários (Abordagem com Arduino)

Para um projeto simples e flexível, usar um Arduino (ou similar, como um ESP32/ESP8266) é uma ótima opção, pois facilita a lógica.


Sensor PIR (HC-SR501 é comum): Detecta o movimento/presença.

Arduino Uno (ou similar): Microcontrolador para processar o sinal do sensor e ativar o alarme.

Buzzer ativo ou LED com resistor: Para gerar o som ou a luz de alarme.

Protoboard: Para montar o circuito temporariamente.

Fios Jumper: Para fazer as conexões.

Cabo USB: Para programar o Arduino.

Fonte de alimentação (bateria 9V com conector ou fonte USB): Para alimentar o Arduino.

Montagem do Circuito (Exemplo com Arduino)

Veja como você conectaria esses componentes:


Sensor PIR ao Arduino:


Pino VCC (no PIR) → 5V (no Arduino)

Pino GND (no PIR) → GND (no Arduino)

Pino OUT (no PIR) → Pino Digital 2 (no Arduino) - Este é o pino que envia o sinal de detecção.

Buzzer ao Arduino:


Pino Positivo (+) do Buzzer → Pino Digital 8 (no Arduino)

Pino Negativo (-) do Buzzer → GND (no Arduino)

Se for usar um LED:


Perna longa (ânodo) do LED → Resistor de 220 Ohm → Pino Digital 8 (no Arduino)

Perna curta (catodo) do LED → GND (no Arduino)

Lógica do Código (Exemplo para Arduino - Linguagem C/C++)

O código no Arduino seria bem simples:


C++


const int pinoSensorPIR = 2; // Pino digital do Arduino conectado ao OUT do sensor PIR

const int pinoAlarme = 8;    // Pino digital do Arduino conectado ao Buzzer ou LED


void setup() {

  pinMode(pinoSensorPIR, INPUT); // Configura o pino do sensor como entrada

  pinMode(pinoAlarme, OUTPUT);   // Configura o pino do alarme como saída

  Serial.begin(9600);            // Inicia a comunicação serial para depuração (opcional)

  digitalWrite(pinoAlarme, LOW); // Garante que o alarme esteja desligado ao iniciar

}


void loop() {

  int valorSensor = digitalRead(pinoSensorPIR); // Lê o estado do sensor PIR


  if (valorSensor == HIGH) { // Se o sensor detectar movimento (saída alta)

    digitalWrite(pinoAlarme, HIGH); // Liga o alarme (Buzzer/LED)

    Serial.println("Movimento Detectado!"); // Imprime no monitor serial (opcional)

    delay(5000); // Mantém o alarme ligado por 5 segundos (ajuste conforme necessário)

    digitalWrite(pinoAlarme, LOW); // Desliga o alarme

    Serial.println("Alarme Desativado."); // Imprime no monitor serial (opcional)

    delay(2000); // Pequeno atraso para evitar detecções consecutivas muito rápidas

  } else {

    digitalWrite(pinoAlarme, LOW); // Garante que o alarme esteja desligado

  }

}

Ajustes e Considerações

Sensibilidade do PIR: A maioria dos sensores PIR (como o HC-SR501) possui dois potenciômetros para ajuste: um para a sensibilidade (distância de detecção) e outro para o tempo de permanência do sinal (por quanto tempo o pino OUT permanece HIGH após a detecção). Ajuste-os conforme sua necessidade.

Posicionamento: Coloque o sensor em um local estratégico, onde o movimento que você deseja detectar seja provável, mas evite locais com correntes de ar ou fontes de calor que possam causar falsos alarmes.

Alimentação: Para uso contínuo, uma bateria 9V conectada ao Arduino pode ser suficiente por um tempo limitado. Para um uso mais prolongado, considere uma fonte de alimentação 5V mais robusta ou um power bank.

Alarme Sonoro/Visual: Você pode escolher entre um buzzer (som), um LED (luz) ou ambos. Se quiser algo mais chamativo, pode usar um relé para acionar uma lâmpada ou uma sirene maior (mas isso requer mais conhecimento de elétrica).

Próximos Passos

Este é um projeto básico. Para construir o seu, eu recomendaria:


Assistir a tutoriais no YouTube: Muitos canais de eletrônica explicam e mostram a montagem passo a passo. Pesquise por "Arduino PIR alarm tutorial".

Consultar sites de eletrônica: Sites como o Embarcados, FilipeFlop, ou até mesmo blogs internacionais de eletrônica, têm artigos detalhados e esquemas.

Começar com um projeto simples como este é uma excelente forma de aprender sobre eletrônica e programação básica!

Detector de Metais, Função, Aplicação e Construção.

 

Fazer um detector de metais em casa é um projeto bem interessante e pode ser um ótimo desafio para quem gosta de eletrônica! Os detectores de metais funcionam basicamente usando o princípio da indução eletromagnética. Eles geram um campo eletromagnético e detectam mudanças nesse campo causadas pela presença de objetos metálicos.

Existem diferentes tipos de circuitos, mas o mais comum para projetos caseiros e mais simples é o Detector de Oscilação por Batimento (BFO - Beat-Frequency Oscillation).


Como um Detector de Metais (BFO) Funciona


Um detector BFO usa dois osciladores eletrônicos (circuitos que geram ondas de rádio).

  1. Oscilador de Referência: Gera uma frequência de rádio constante.
  2. Oscilador de Busca (com a bobina): Gera uma frequência de rádio que pode mudar. Essa bobina é a parte que você passa sobre o chão.
  3. Detecção: Quando a bobina de busca passa sobre um metal, o campo magnético gerado por ela interage com o metal, criando pequenas correntes elétricas no metal (correntes de Foucault ou Eddy Currents). Essas correntes, por sua vez, geram seu próprio campo magnético, que afeta a frequência do oscilador de busca.
  4. Diferença de Frequência: O circuito do detector compara a frequência do oscilador de referência com a frequência alterada do oscilador de busca. A diferença entre essas duas frequências (o "batimento") é convertida em um som audível, geralmente um tom que muda de altura ou intensidade quando um metal é detectado.

Componentes Básicos Necessários


Para um projeto BFO simplificado, você precisaria de:

  • Bobina de Procura: Fios de cobre esmaltados enrolados em um formato circular (cerca de 15 a 30 cm de diâmetro). Esta é a "antena" do detector.
  • Circuitos Osciladores: Componentes eletrônicos como transistores (ou CIs osciladores como o 555), resistores, capacitores e indutores para construir os dois osciladores.
  • Circuito Mixer/Amplificador: Para combinar os sinais dos osciladores e amplificar o sinal de batimento.
  • Alto-falante ou Fones de Ouvido: Para ouvir o som gerado quando um metal é detectado.
  • Fonte de Alimentação: Bateria (ex: 9V ou pack de pilhas AA).
  • Haste/Cabo: Para montar a bobina e o restante do circuito.
  • Caixa para o Circuito: Para proteger os componentes eletrônicos.

Passos Simplificados para Construir um BFO Básico


  1. Construção da Bobina de Procura:

    • Enrole cerca de 20 a 50 voltas de fio de cobre esmaltado em um círculo. O diâmetro pode variar de 15 a 30 cm, dependendo do que você quer detectar e da sua profundidade.
    • Prenda o enrolamento com fita isolante ou cola para que ele mantenha a forma. Deixe as pontas do fio acessíveis.
  2. Construção dos Osciladores:

    • Aqui é onde a eletrônica entra. Você precisaria de um diagrama esquemático para um circuito BFO. Projetos comuns usam transistores ou circuitos integrados como o NE555 (embora o 555 possa ser um pouco mais complexo para um BFO puro).
    • Um oscilador será fixo em sua frequência. O outro oscilador terá a bobina de busca conectada a ele, de modo que sua frequência mude quando um metal se aproxima.
  3. Circuito Mixer e Amplificador:

    • Os sinais de ambos os osciladores são alimentados em um "mixer" (pode ser um simples transistor ou diodo) que gera a frequência de batimento.
    • Este sinal de batimento é então amplificado para ser audível.
  4. Saída de Áudio:

    • O sinal amplificado é enviado para um pequeno alto-falante ou, de preferência, fones de ouvido (para melhor sensibilidade e para não incomodar os outros).
  5. Montagem Física:

    • Conecte a bobina à haste.
    • Monte o circuito dentro de uma caixa protetora na haste.
    • Conecte a bateria.
  6. Calibração:

    • Ligue o detector e ajuste-o até ouvir um tom de referência estável. Quando você passa a bobina sobre um metal, o tom deve mudar.

Onde Encontrar Ajuda Detalhada


É importante ressaltar que os detalhes do circuito eletrônico são cruciais. Para um projeto prático, você precisará de:

  • Diagramas Esquemáticos (Schematics): Procure por "BFO metal detector schematic" ou "DIY metal detector circuit" em sites de eletrônica ou fóruns de hobistas.
  • Tutoriais Detalhados: Muitos sites e canais do YouTube oferecem guias passo a passo para construir esses detectores.
  • Kits de Montagem: Existem kits de detector de metais disponíveis que vêm com todas as peças e instruções, o que pode ser um ótimo ponto de partida.

Construir um detector de metais do zero requer um pouco de conhecimento de eletrônica e paciência, mas a recompensa de ver seu próprio aparelho funcionando é muito gratificante!

domingo, 1 de junho de 2025

Marcador de Nivel só que para (Gasolina, álcool ou similares)

 


Conceito.

Nosso marcador de nível será baseado em sensores de contato (ou boias/flutuadores com interruptores magnéticos) colocados em diferentes alturas dentro do reservatório. Quando o líquido atinge o sensor, ele fecha um circuito, acendendo um LED correspondente ao nível.

Para simplificar e manter a segurança, vamos usar um circuito que não exige que os componentes eletrônicos fiquem em contato direto com o líquido inflamável (no caso de combustível). Em vez disso, usaremos sensores reed switch (interruptores magnéticos) acionados por um ímã dentro de uma boia.

Componentes Necessários

Aqui está o que você vai precisar para este projeto:

Sensores:

3 a 5x Reed Switches (Interruptores Magnéticos). A quantidade dependerá de quantos níveis você quer indicar.

1x Ímã pequeno e forte (para ser colocado dentro da boia).

1x Boia pequena (pode ser de plástico, isopor ou uma cápsula oca e selada que flutue no líquido).

LEDs:

3 a 5x LEDs (cores diferentes para cada nível, se quiser, como verde para cheio, amarelo para médio, vermelho para baixo).

3 a 5x Resistores de 220Ohms (para proteger os LEDs).

Transistores:

3 a 5x BC547 (NPN) - Um para cada LED/nível. Eles atuarão como chaves eletrônicas para acender os LEDs.

Resistores de Polarização:

3 a 5x Resistores de 10kohms (para as bases dos transistores).

Placa:

1x Protoboard (para prototipagem) ou Placa de circuito impresso (PCB) / Placa de terminais (perfboard) para a versão final.

Fios:

Fios jumpers (para protoboard) ou fios comuns (para soldar).

Fonte de Alimentação:

Bateria de 9V ou Fonte DC de 5V a 12V.

Outros:

Pedaço de tubo rígido (PVC, acrílico): Para montar os reed switches verticalmente dentro do tanque.

Material para vedação: Para garantir que o tubo e os fios não vazem do tanque (silicone, resina epóxi).

Diagrama do Circuito (Exemplo com 3 Níveis)

Vamos desenhar o circuito para 3 níveis: Cheio, Médio e Baixo. Você pode expandir isso para mais níveis facilmente.



Parte do Sensor (Dentro do Tanque):

VCC (+5V a +12V)

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+-------------------------------------+

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[Sensor 1 (Reed Switch)] (Nível "Cheio") |

(Boia com Ímã - Quando alcança este sensor, ele fecha)

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+------- Fio para o Circuito Externo (Sinal Nível Cheio)

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[Sensor 2 (Reed Switch)] (Nível "Médio")

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+------- Fio para o Circuito Externo (Sinal Nível Médio)

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[Sensor 3 (Reed Switch)] (Nível "Baixo")

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+------- Fio para o Circuito Externo (Sinal Nível Baixo)

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GND

Montagem do Sensor: Os reed switches seriam fixados verticalmente ao longo do tubo, em diferentes alturas. A boia, com o ímã dentro, desliza livremente ao longo do tubo. Quando o nível do líquido sobe, a boia sobe e, ao passar por um reed switch, o ímã aciona o interruptor, fechando-o.

Parte do Indicador (Fora do Tanque):

VCC (+5V a +12V)

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+---------------------+

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LED1 (VERDE - CHEIO) LED2 (AMARELO - MÉDIO) LED3 (VERMELHO - BAIXO)

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R1 (220 Ohm) R2 (220 Ohm) R3 (220 Ohm)

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Coletor Q1 (BC547) Coletor Q2 (BC547) Coletor Q3 (BC547)

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Emissor Q1 Emissor Q2 Emissor Q3

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GND GND GND

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Base Q1 Base Q2 Base Q3

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R4 (10k) R5 (10k) R6 (10k)

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(Sinal Nível Cheio) (Sinal Nível Médio) (Sinal Nível Baixo)

(Do Reed Switch 1) (Do Reed Switch 2) (Do Reed Switch 3)

Como Funciona:

Reed Switches: Cada reed switch tem um lado conectado ao VCC (através de um resistor pull-up para o sinal) e o outro lado conectado à entrada do transistor (base via resistor de 10kohms. Quando o ímã da boia passa por um reed switch, ele se fecha.

Transistor (BC547): Quando um reed switch fecha, ele fornece um pequeno sinal (corrente) para a base do transistor BC547 correspondente (via o resistor de 10kohms).

LED: A corrente na base do BC547 faz com que ele "ligue" (entre em saturação), permitindo que a corrente flua do VCC através do LED e seu resistor limitador de corrente (220Ohms) até o coletor do transistor e, em seguida, para o emissor (que está conectado ao GND), acendendo o LED.

Montagem e Implementação

1. Preparação do Sensor (Dentro do Tanque):

Tubo: Pegue o tubo rígido (PVC ou acrílico) que será inserido verticalmente no tanque.

Reed Switches: Fixe os reed switches dentro ou fora do tubo em diferentes alturas. Você pode usar cola quente, fita isolante ou abraçadeiras plásticas para mantê-los no lugar.

Fios: Solde fios finos aos terminais de cada reed switch. Leve todos os fios (um para cada reed switch + um comum para o GND) para fora do tanque através de um ponto de saída.

Boia: Certifique-se de que sua boia flutua e desliza livremente ao longo do tubo. Insira o ímã dentro dela e sele a boia para evitar a entrada do líquido.

Vedação: O ponto de saída dos fios do tanque deve ser perfeitamente vedado para evitar vazamentos e a entrada de umidade no sistema eletrônico (especialmente crucial para combustível). Silicone automotivo ou resina epóxi são boas opções.

2. Montagem do Circuito Indicador (Fora do Tanque):

Protoboard (para teste): Monte o circuito conforme o diagrama na protoboard. Conecte os resistores, transistores, LEDs e os fios vindos dos reed switches.

Placa de Terminais ou PCB (para versão final): Depois de testado na protoboard, você pode soldar os componentes em uma placa de terminais (perfboard ou stripboard) para maior durabilidade. Para um acabamento mais profissional e robusto, especialmente se for para um ambiente mais hostil, o ideal seria projetar e fabricar uma PCB.

Organização: Agrupe os componentes por nível (LED, resistor de LED, transistor, resistor de base).

Trilhas de Alimentação: Use trilhas ou jumpers claros para VCC e GND.

Identificação: Marque claramente os pinos para os fios dos reed switches e para a alimentação.

3. Teste:

Alimentação: Conecte a bateria ou fonte de 5V-12V ao circuito.

Teste dos LEDs: Sem os reed switches conectados, você pode tocar um fio de cada base de transistor (via o resistor de 10k) ao VCC para ver se o LED acende.

Teste com Ímã: Use o ímã da boia para acionar cada reed switch manualmente e verificar se o LED correspondente acende.

Teste no Tanque: Insira a estrutura do sensor no tanque. Adicione líquido gradualmente e observe se os LEDs acendem na sequência correta.

Considerações Importantes

Segurança (Combustível): Se for para combustível, é crucial que a parte eletrônica esteja fora do tanque e hermeticamente selada. Os reed switches são selados e podem ser usados dentro do tanque, mas os fios devem ser adequados para o ambiente. Evite qualquer tipo de faísca!

Precisão: A precisão dependerá do número de reed switches que você usar e da precisão da sua montagem.

Histerese: A boia pode ter um pequeno atraso na subida e descida devido à inércia ou atrito.

Vibração: Em veículos, a vibração pode causar leituras instáveis. Considere amortecimento ou software para estabilizar as leituras se for um problema.

Corrosão: Se o líquido for corrosivo, certifique-se de que os materiais do tubo, fios e boia são resistentes a ele.

Este projeto é um excelente ponto de partida. Você pode expandi-lo adicionando um microcontrolador (como um Arduino) para ter mais funcionalidades, como um display LCD, alertas sonoros, ou até comunicação sem fio.


Se tiver alguma dúvida sobre a escolha dos componentes ou a montagem, me diga!

faça um projeto simples de marcador de nivel para combustivel ou liquidos


Mostrar raciocínio

Entendi! Vamos novamente criar um projeto simples de marcador de nível para combustível ou líquidos, focando na simplicidade e segurança, especialmente se for para líquidos inflamáveis.


Este projeto usará sensores de contato (reed switches) e uma boia com ímã para detectar o nível, e LEDs para a indicação visual. É uma solução robusta e fácil de montar.


Conceito do Projeto

O objetivo é indicar o nível de um líquido (como água, óleo, ou até combustível, com as devidas precauções de segurança) usando uma série de LEDs. Cada LED representará um nível específico (por exemplo, Cheio, Médio, Baixo).


A detecção do nível será feita por reed switches (interruptores magnéticos selados) que serão acionados por um ímã fixado dentro de uma boia. À medida que o nível do líquido sobe ou desce, a boia se move, ativando os reed switches em diferentes posições.


Componentes Necessários

Para montar este marcador de nível simples, você precisará dos seguintes itens:


Sensores de Nível:

3 a 5x Reed Switches (Interruptores Magnéticos). A quantidade depende de quantos pontos de nível você deseja monitorar.

1x Ímã pequeno e forte (que caiba dentro da boia).

1x Boia pequena (pode ser de plástico, isopor ou outro material leve e selado que flutue no líquido e possa conter o ímã).

1x Tubo rígido e não condutor (PVC, acrílico, etc.) para montar os reed switches verticalmente dentro do tanque.

Componentes Eletrônicos (para o painel indicador):

3 a 5x LEDs (diferentes cores para cada nível, se desejar: ex. verde para cheio, amarelo para médio, vermelho para baixo).

3 a 5x Resistores de 220Ohms (para limitar a corrente dos LEDs).

3 a 5x Transistores NPN BC547 (um para cada LED, atuando como chave).

3 a 5x Resistores de 10kohms (para polarizar as bases dos transistores).

Placa de Montagem:

1x Protoboard (para testes e prototipagem) ou Placa de Terminais (Perfboard/Stripboard) para a montagem final.

Fiação:

Fios jumpers (para protoboard) ou fios elétricos finos (para soldar).

Fonte de Alimentação:

1x Bateria de 9V ou Fonte DC de 5V a 12V.

Materiais para Vedação:

Silicone, resina epóxi ou outro selante adequado para vedar a entrada dos fios no tanque (CRUCIAL para líquidos).

Diagrama do Circuito (Exemplo com 3 Níveis)

Vamos ilustrar o circuito para 3 níveis: Cheio, Médio e Baixo. Você pode adicionar mais níveis repetindo o mesmo padrão.



Parte do Sensor (Dentro do Tanque):

VCC (+5V a +12V)

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+-------------------------------------+

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[Reed Switch 1] (Nível "Cheio") | <-- Boia com Ímã aqui

(Fixado na parte superior do tubo) |

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+------- Fio de Sinal 1 (Para o Circuito Externo)

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[Reed Switch 2] (Nível "Médio") | <-- Boia com Ímã aqui

(Fixado no meio do tubo) |

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+------- Fio de Sinal 2 (Para o Circuito Externo)

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[Reed Switch 3] (Nível "Baixo") | <-- Boia com Ímã aqui

(Fixado na parte inferior do tubo) |

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+------- Fio de Sinal 3 (Para o Circuito Externo)

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GND (Fio Comum para todos os Reed Switches)

Montagem Física: Os reed switches são espaçados verticalmente dentro ou ao longo do tubo. A boia, com o ímã, desliza livremente pelo tubo. Quando o líquido atinge a altura de um reed switch, o ímã o aciona, fechando o circuito.

Parte do Indicador (Painel Externo):

VCC (+5V a +12V)

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+---------------------+---------------------+

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LED VERDE LED AMARELO LED VERMELHO

(Nível Cheio) (Nível Médio) (Nível Baixo)

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R_LED (220 Ohm) R_LED (220 Ohm) R_LED (220 Ohm)

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Coletor Q1 (BC547) Coletor Q2 (BC547) Coletor Q3 (BC547)

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Emissor Q1 Emissor Q2 Emissor Q3

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GND GND GND

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Base Q1 Base Q2 Base Q3

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R_Base (10k) R_Base (10k) R_Base (10k)

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(Fio de Sinal 1) (Fio de Sinal 2) (Fio de Sinal 3)

(Do Reed Switch 1) (Do Reed Switch 2) (Do Reed Switch 3)

Como o Circuito Funciona:

Reed Switches como Chaves: Cada reed switch atua como uma chave. Quando o ímã da boia está próximo, ele fecha o circuito, permitindo que uma pequena corrente flua do VCC (via o resistor de 10kohms) para a base do transistor correspondente.

Transistor (BC547) como Amplificador/Chave: A pequena corrente na base do transistor o "liga" (faz com que ele conduza). Isso permite que uma corrente muito maior flua do VCC, através do LED e seu resistor de 220Ohms, para o coletor do transistor e para o GND, acendendo o LED.

Indicação Visual: Cada vez que um reed switch é ativado, o LED correspondente acende, indicando que o nível do líquido atingiu aquele ponto.

Montagem e Implementação

1. Preparação da Unidade Sensora (Para dentro do Tanque):

Montagem dos Reed Switches: Fixe os reed switches no tubo rígido nas alturas desejadas para cada nível. Use cola quente, fita isolante resistente à água ou abraçadeiras plásticas.

Fiação dos Reed Switches: Solde um fio a um terminal de cada reed switch. O outro terminal de todos os reed switches deve ser conectado a um fio comum que será o GND da unidade sensora.

Boia com Ímã: Certifique-se de que o ímã está bem fixo dentro da boia e que a boia está selada e flutua livremente no líquido.

Vedação: Este é o passo mais crítico para a segurança e durabilidade. O ponto onde os fios saem do tanque deve ser completamente vedado para evitar vazamentos do líquido e a entrada de umidade na fiação. Use silicone de alta qualidade, resina epóxi ou buchas de vedação.

2. Montagem do Circuito Indicador (Painel Externo):

Protoboard (Teste Inicial): Comece montando o circuito na protoboard. Isso permite testar e corrigir erros facilmente.

Conecte os LEDs com seus resistores de 220Ohms do VCC ao coletor do transistor.

Conecte o emissor de cada transistor ao GND.

Conecte os resistores de 10kohms da base de cada transistor aos fios de sinal que virão dos reed switches.

Placa de Terminais (Montagem Final): Uma vez que o circuito funcione na protoboard, transfira-o para uma placa de terminais (perfboard ou stripboard). Solde os componentes cuidadosamente.

Organize os componentes de forma lógica, agrupando os LEDs, resistores e transistores de cada nível.

Crie pontos de conexão claros para os fios que vêm do tanque e para a fonte de alimentação.

3. Teste do Sistema:

Teste de Continuidade: Antes de ligar a alimentação, use um multímetro para verificar se não há curtos-circuitos.

Teste dos LEDs: Conecte a fonte de alimentação. Com um pequeno ímã, aproxime-o de cada reed switch (sem estar no líquido) para ver se o LED correspondente acende.

Teste no Tanque: Insira a unidade sensora montada no tanque. Adicione líquido gradualmente e observe se os LEDs acendem na sequência esperada (primeiro o de baixo, depois o do meio, depois o de cima).

Considerações Importantes para o Projeto

Segurança (Combustível): Se for para combustível, a segurança é primordial.

NUNCA coloque componentes eletrônicos que não sejam intrinsecamente seguros dentro do tanque de combustível. Os reed switches são selados, mas a fiação e as conexões devem ser robustas e bem vedadas.

TODO o circuito eletrônico (LEDs, resistores, transistores) DEVE ficar FORA do tanque, em uma caixa selada, longe de vapores inflamáveis.

Use fios de boa qualidade, isolados e resistentes ao combustível, se houver risco de contato.

Precisão: A precisão do marcador dependerá da quantidade de reed switches e do espaçamento entre eles.

Histerese: A boia pode ter um pequeno atraso na resposta ao subir e descer devido à inércia ou atrito.

Vibração: Em ambientes com vibração (como veículos), a boia pode balançar e causar leituras instáveis. Isso pode ser minimizado com um tubo mais justo ou um pequeno amortecedor.

Corrosão: Certifique-se de que os materiais do tubo, boia e ímã são compatíveis com o líquido para evitar corrosão.

Este projeto é um excelente ponto de partida para entender como os sensores de nível funcionam. É simples, eficaz e pode ser adaptado para diversas aplicações!